quinta-feira, 15 de maio de 2014

O momento é para festejar?

Por hora ando fazendo algumas enquetes nos mais variados setores da sociedade, e estudando caso a caso. Ainda não comecei a pesquisar as publicidades, mas também não preciso começar, porque sei que em breve serei bombardeado por estas campanhas midiáticas em geral. E pior, prevejo, que por causa do momento político econômico, todas as propagandas estarão abarrotadas de sentimentalismo, uma isca maravilhosa usada pelo marketing para derreter corações, e assim, o grosso da sociedade vai continuar na ilusão do pão e circo, e infelizmente uma multidão de pensadores serão seduzidos pelas luzes e entrarão na festa por total desatenção.
 
As empresas são profissionais, investiram grana e querem o retorno financeiro, e nós, sociedade brasileira, também somos profissionais em cidadania?
 
Infelizmente, pela febre das trocas de figurinhas espalhada por vários pontos na cidade, em especial bancas de jornais, acho que a palavra boicote, por questões de honra própria após tantos descalabros, não está na agenda da população. Triste reconhecer que há séculos Diógenes empunha a sua lanterna ainda em vão...

sábado, 19 de abril de 2014

Reflexões sobra a Páscoa

O que é, o que é: tem coelho, mas o coelho não é tão importante, tem ovos, mas os ovos também não são importantes, tem chocolate, mas o chocolate é totalmente desnecessário, tem reflexão e interiorização, mas infelizmente para estas duas, muito poucos dão atenção?

Resposta: http://www.youtube.com/watch?v=_fOVgqVAwpM

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Economia solidária, muitas vezes economia solitária

A Economia Solidária como protagonista do desenvolvimento socioambiental
 

É possível conceituar a Economia Solidária como uma forma de produção, consumo e distribuição de riquezas, que tem como foco principal a valorização do ser humano, ante o capital. Nasceu no final do século XIX, com sementes nos movimentos cooperativistas e está evoluindo com o tempo.

Na sua raiz nós encontramos o entendimento do trabalho como um meio de libertação humana, democratização econômica, e distribuição de renda mais uniforme e local. Reivindicações estas que se contrapõem ao universo de produção capitalista e as suas alienações de mercado, ineficiente distribuição de lucros, e o limitante sistema assalariado.

A inovação da Economia Solidária é o seu poder de aglutinação, pois tanto no dia a dia das suas atividades, quanto no seu processo de implantação, trabalha com múltiplas dimensões de desenvolvimento, ou seja, além da relevância do aspecto econômico, inclui o social, político, ecológico, cultural, cidadania, proteção e defesa dos direitos dos grupos de risco e minorias, entre outros.
 
As três dimensões mais presentes na Economia Solidária são:

a) Econômica: que engloba a produção, comercialização, portifólio de serviços, microcréditos (financiamento ou consumo) baseado na autogestão (responsabilidade individual, associativa, cooperativa, ou de grupos, mais o empreendedorismo).

b) Cultural: que engloba o entendimento de pertencimento local, comunitário, de uma bacia hidrográfica ou de um bioma, acrescido de uma forma sustentável de consumo, por exemplo, a opção racional por mercadorias advindas da produção socioambiental responsável, através do comércio justo (com o mínimo de atravessadores possíveis), feitos por artesãos diversos, pequenas e médias empresas, fabricados no menor raio possível da sua casa (produção local), enaltecendo os recursos naturais do entorno, valorizando o seu vizinho, tudo preenchido com valores de cooperação, inteligência coletiva, liberdade e partilhamento, e principalmente, se contrapondo à competição esdruxula.

c) Política: movimento que pleiteia e trabalha por mudanças e inclusões sociais, pela solidariedade, sem se promiscuir com o assistencialismo improdutivo. Fazendo oposição ao poder subjugador dos conglomerados financeiros, econômicos e empresariais, dos latifúndios e seus modos de produção, e contra a concentração de riquezas.

A Economia Solidária está representada no país pelo FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária), organizado em mais de 160 Fóruns Municipais, Microrregionais e Estaduais, envolvendo diretamente mais de 3.000 empreendimentos de economia solidária, 500 entidades de assessoria, 12 governos estaduais e 200 municípios pela Rede de Gestores em Economia Solidária.

Atualmente os principais desafios para o melhor desenvolvimento da Economia Solidária no Brasil são: estruturação da comercialização (formação de redes solidárias e mercado solidário), manutenção da consistência ecológica (fidelidade ética), aprimoramento das políticas públicas de incentivo (injeção de ânimos na Secretaria Nacional de Economia Solidária), e mais contribuição técnico-científica (capacitação e formação de trabalhadores, mais interesse acadêmico por pesquisas e desenvolvimento de tecnologias e produtos).

Um ponto positivo, amplamente testado e aprovado, foi a sugestão da Comunidade Internacional Bahá’i, historicamente acolhida e difundida pela ONU, e que hoje encontramos implantada de diversas formas, nas mais variadas esferas e atividades do governo brasileiro, da confiabilidade e enaltecimento da mulher trabalhadora, em especial nos contratos de concessão de microcrédito, onde o dinheiro disponibilizado é depositado na conta da mulher (família, mãe, esposa ou companheira), emplacando mais eficiência na ação, zelo ao patrimônio e credibilidade no investimento. Confiando nos valores do universo feminino, e derrubando barreiras de preconceitos machistas.
 
Fernando J.P. Neme

sábado, 18 de maio de 2013

A Família Ambiental

É fato que nenhum de nós tem a capacidade de mudar o mundo, mas podemos nos moldar e revolucionar. É na união de cidadãos bem intencionados que a evolução ambiental será estabelecida. Para isto acontecer é simples, basta diariamente prestar muita atenção nos pequenos gestos, e aos poucos, mudar da atitude consumista inconsequente para outra mais amiga do meio ambiente.

Vivemos numa época repleta de informações disponíveis, e se bem usadas, podem ajudar na necessária e dificílima tarefa de mudanças de hábitos. O caminho da transformação nasce no indivíduo, pelo exemplo alcança a família e os amigos, rompe as paredes e chega aos vizinhos, pula os muros e ganha às ruas, e naturalmente se expande pelos quarteirões, bairros, cidades e o mundo.

Conforme a Declaração da Comunidade Bahá‟i Internacional: „Comunidades Sustentáveis num Mundo em Integração‟ (Habitat II/Junho 1996, Istambul/Turquia): "O desenvolvimento comunitário terá que incorporar princípios de preservação e recuperação ambientais, não só para levar nossa civilização atual a um padrão sustentável de desenvolvimento, mas também para responder à grande necessidade do espírito humano de manter um contato íntimo com o mundo da natureza". E ainda nos alerta sobre "o papel fundamental do agricultor na segurança alimentar e econômica (que) também precisa ser cuidadosamente avaliado no planejamento de todos os assentamentos humanos".

A responsabilidade do desenvolvimento comunitário é do cidadão. Todos, cidadãos, empresas e governos, deixam rastros e pegadas ambientais, mas os verdadeiros agentes de sustentabilidade fazem o que deve ser feito por conta própria, sem esperar por glória e nem por ninguém. Faz pelo prazer de fazer bem feito, e nada mais!

Ainda citando a declaração acima: "a proteção da família e a promoção de seu bem estar devem tornar-se o centro dos processos comunitários. A família é a instituição primária da sociedade e a principal incubadora de valores, atitudes, crenças e comportamentos. Quando é espiritualmente saudável, ela contribui de modo significativo para o desenvolvimento de cidadãos felizes e responsáveis", e que melhor ocasião para celebrar o meio ambiente, que diariamente, reunir a família para estudar e cultivar os valores ambientais e as transformações de hábitos necessárias?

O cidadão sustentável tem valores que balizam as suas condutas. Policia-se no consumo e evita a geração de resíduos. Não desperdiça, reusa e reutiliza os resíduos com imaginação e por último envia-os à reciclagem. Planta e faz compostagem em casa, por menor que seja o espaço. É engajado nas questões pelos Direitos Humanos e dos Animais, pela Cultura de Paz, e se empenha na formação da cidadania planetária.

Portanto, se cada um fizer a sua parte, o meio ambiente agradece, a família humana prospera, todos ganham e o mundo melhora!

Fernando J.P. Neme

terça-feira, 14 de maio de 2013

Necessário versus Extraordinário

As necessidades humanas básicas são ar puro, água limpa, alimento nutritivo, um abrigo contra as feras e as intempéries naturais, e uma mente disciplinada, todo o resto é poluição. A arte da produção é colher fartura, a arte do sucesso é planejar com eficiência energética, a arte da economia é ser comedido e a arte da sabedoria é ser feliz na simplicidade.
 
A pessoa repleta de valores humanistas e espirituais não perde tempo se consumindo no círculo vicioso das ilusões. Pelo contrário, tem a força e constância necessária para se libertar da escravidão das vontades, dos infinitos desejos da ganância, das permissividades e assim, preencher a sensação de vazio da vida com atitudes exemplares.
 
A pessoa ética e valorosa é menos propensa para cair nas sutilezas do mercado, e mais eficiente na geração de riquezas (tempo, economia e produtividade), além de mestre na organização diária (equilíbrio das horas entre os afazeres pessoais, familiares, profissionais e de lazer/cultura), sabe realocar no sistema ou distribuir na comunidade os seus excessos de produção, oferecendo produtos ou serviços de qualidade com preços acessíveis, horas de trabalho voluntário, ou doações assistencialistas. E a sua receita de sucesso é evitar a megalomania, ter fundação sólida, trabalhar com constância e capital próprio, seguir com passos lentos, investir no essencial, e gastar com moderação.
 
Atingido o patamar do conforto e satisfeitas todas as necessidades materiais e culturais, alcança o indivíduo a fenomenal oportunidade de desenvolver a espiritualidade, conter os impulsos, aperfeiçoar a conduta, lapidar as faltas, observar as ações e meditar sobre a transcendência.
 
Com tamanho preenchimento das vontades, resta pouco espaço para o consumo e a ganância (que depreda e destrói), e sobram atitudes de desprendimento e distribuição dos excessos que extrapolam a zona de conforto e poupança. Com coragem, enfrenta a sua metamorfose, e se torna um agente transformador que educa pelo exemplo.
 
Com o despertar da consciência individual se iniciam as mudanças sociais. O primeiro passo é a ecologia interna (paz/alimento/saúde). O segundo é o consumo consciente e as relações humanas (cuidar da terra e das pessoas). O terceiro é com sabedoria perpetuar os recursos da Terra. E para finalizar, conhecer o território, ter identidade cultural, e instituir a cidadania planetária (pensar local e agir global).
 
Fernando J.P. Neme

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Dia Mundial do Meio Ambiente - 2013

O planeta Terra está sempre se transformando e evoluindo. No início a explosão de energia, depois o resfriamento da crosta e estruturação das rochas, as contribuições elementares das estrelas, a acumulação da água, as reações químicas nutritivas da sopa primordial, o surgimento da vida unicelular (base da evolução das espécies), as trocas gasosas para formar a atmosfera, os ciclos geológicos esculpindo ecossistemas, a receita universal dos padrões, e tudo equilibrado nos limites das forças da natureza.

A integridade ecológica da Terra foi construída nestes últimos bilhões de anos e a nossa espécie, que habita o mundo há poucos milhares de anos, só interfere na paisagem para proveito próprio. E mais intensamente no último século, estamos extraindo à exaustão os recursos naturais, desrespeitando todas as formas de vida e ecossistemas, poluindo o ar, a água, a terra, e inclusive o espaço com peças de satélites.
 
Na ganância pelo poder, os homens sonham com dominação e consumo permissivo. Alheios aos riscos das alterações climáticas e desconsiderando o sistema regulatório do planeta, já ocorrem fenômenos inéditos, com perspectiva de futuro imprevisível e catastrófico. É bom lembrar que as leis da natureza são impiedosas contra os fracos e não adaptados, portanto, quem corre o risco de acabar não é o mundo, mas a nossa espécie.

Mas ainda dá tempo de se corrigirem as falhas. Por exemplo, recriando os espaços de convivência imitando, ao máximo, os ambientes naturais. E principalmente, mudando os atuais hábitos daninhos de consumo, por pequenos gestos diários em prol do meio ambiente. Cada gesto solidário, responsável e positivo faz toda a diferença. Com cada um fazendo a sua parte o mundo melhora.
 
É passada a hora dos cidadãos entenderem o que é sustentabilidade. As ideias primárias de que plantar árvores e reciclar são suficientes é um grande equívoco a ser sanado com políticas públicas de educação ambiental, leis severas e fiscalização eficiente, também por parte da população, que é detentora de duas ferramentas magistrais, o voto e o poder de consumo.

Ecologia significa estudar e conhecer a casa. E ser racional é usar os recursos respeitando a capacidade natural de regeneração, consumir com cautela, viver com moderação, e prover às gerações futuras, todas as possibilidades que os antepassados tiveram.

Sobre o tema meio ambiente, muito antes de ser pauta na mídia, Shoghi Effendi, o Guardião da Fé Bahá’i, numa carta de maio de 1932, escreve: “precisamos de uma mudança de coração, um reenquadramento de todas as nossas concepções e uma nova orientação das nossas atividades”, em outra carta de fevereiro de 1933, ensina: “não podemos separar o coração humano do meio ambiente... O homem é parte orgânica do mundo. A sua vida interior molda o meio ambiente e é também profundamente afetada por ele”, e ainda, num telegrama de maio de 1951, ao New Earth Luncheon de Londres, nos alerta sobre a necessidade de deixarmos uma “herança (às) gerações futuras”.

A espécie humana, no topo da hierarquia, tem por obrigação zelar de tudo e todos, incluindo a saúde dos ecossistemas e a resiliência do planeta, e neste dia Mundial do Meio Ambiente, é bom lembrar que este planeta azul, é a nossa única casa.
 
Fernando J.P. Neme

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Mude você que o mundo melhora

É fato que nenhuma pessoa sozinha tem a capacidade de mudar o mundo, mas a união consegue fazer a revolução necessária. O engajamento socioambiental e principalmente, as mudanças de hábitos são urgentes para reequilibramos tanto as nossas pegadas ecológicas, quanto as interferências humanas na capacidade de resiliência do planeta. Os desvios das permissividades modernas e o consumo exacerbado desequilibra o mundo e nos consome silenciosamente.
 
A grande revolução está nos nossos aparentes pequenos gestos diários, e ainda, na nossa atenção plena para agir de forma sustentável, enfim, mudando os nossos estilos de vida para construirmos um mundo melhor.
 
Em nenhuma época do passado nós tivemos tantas informações disponíveis e com fácil acesso pela Internet como hoje, mas não basta só se informar é imprescindível agir. Não é fácil mudar um hábito, exige esforço e comprometimento contínuo e existem duas formas de ação, a primeira, e mais fácil, é pela conscientização individual, exercício lógico que explica as prementes necessidades e encoraja a mudança efetiva, e a outra, e mais dolorosa, pela obrigatoriedade da lei, das questões de saúde, do desabastecimento e outras imposições externas.
 
A fórmula do sucesso das transformações necessárias para um mundo mais sustentável sempre inicia no indivíduo, depois via exemplos alcança a família e os amigos próximos, extrapola as paredes e chega aos vizinhos e encanta o condomínio, atravessa os muros e ganha as ruas, e naturalmente se expande pelos quarteirões, bairros, cidades e o mundo.
 
É importante refletir constantemente sobre a interferência e os impactos das pegadas ecológicas individuais, das empresas e do governo, e se existe um policiamento constante, e uma verdadeira vontade de abrir mão de alguns confortos modernos em prol da sustentabilidade. Estamos conscientes disto? Queremos ser agentes de transformação ou não? O agente de sustentabilidade faz por conta própria sem esperar por ninguém.
 
A histórica posição de reduzir, reusar e reciclar hoje é insuficiente, é necessário repensarmos todo o sistema de produção e implantar uma política reversa efetiva com real fornecimento de matéria prima via reciclagem. E também refletir sobre os malefícios da obrigatoriedade de elevados níveis de consumo como combustível principal para girar a economia. Sem contar as malfadadas imposições do mercado, como por exemplo, produtos quimicamente nocivos à saúde pelo uso prolongado e a obsolescência programada. O agente de sustentabilidade só consome o estritamente necessário, de uso imediato e evita gerar resíduos.
 
Políticas econômicas expansionistas baseadas no crescimento do produto interno bruto lastreado pelo consumo estão ultrapassadas. A simplicidade de economizar água, energia elétrica e combustível fóssil, embora conscientemente e ecologicamente importantes, não tem a capacidade de resolverem sozinhos os problemas da demanda de energia global. Temos necessidades de investimento em fontes limpas e renováveis de geração de energia e só o conjunto implantado e o consórcio de todas as fontes tem a capacidade de suprir qualquer demanda. O agente de sustentabilidade busca eficiência energética e promove no lar as seguranças hídricas, energéticas e alimentares possíveis.
 
Ações de governo e de mercado estão cem por cento atreladas ao cidadão, portanto, o uso correto ou não do voto e das escolhas de consumo, é que elegem governos, políticas públicas e ditam as estratégias do marketing corporativo. O agente de sustentabilidade se envolve nas questões pelos direitos humanos e dos animais, pela cultura de paz e pela cidadania participativa e prefere comprar produtos limpos e sem venenos, de produção local, com meios de produção ecológicos e desta forma combate a pirataria e os meios de produção perversos ou escravos.
 
Um exemplo de conscientização ambiental é a questão dos resíduos, quando colocamos o lixo na rua estamos preocupados com o seu destino e com quanto o município gasta para fazer a coleta? Sabemos qual o valor dos recursos gastos neste serviço em detrimento de outras áreas sociais como a saúde e a educação? Somos cidadãos engajados e preocupados com o bem estar social? O agente de sustentabilidade produz poucos resíduos porque compra em feiras ou a granel, prepara em casa o máximo do seu alimento, produtos de limpeza e higiene, não desperdiça, reutiliza nas mesmas funções, ou reusa com criatividade, todas as coisas possíveis antes de enviar para a reciclagem e principalmente, produz adubo de qualidade para a sua horta caseira fazendo compostagem em casa.
 
Qual é o nosso entendimento sobre natureza? Será a natureza só o mundo “lá fora”, formada por todo o cosmos, que historicamente nos ensinaram que está à nossa eterna disposição para ser despojada e destruída de forma egoísta e imediata? Ou é a natureza da filosofia estruturada na simbiose entre interior e exterior? O agente de sustentabilidade sabe que não causar dano aos outros também implica deixar de causar dano para si.
 
É importante diferenciar os bons produtos dos ícones de marca, estar na moda não é exibir uma etiqueta famosa, porque esta propaganda itinerante é se permitir ser carimbado para mostrar ao sistema qual o seu patamar de consumo real ou ilusório. Ter etiqueta é saber se portar com requinte e isto não se compra no mercado, é arduamente conquistado com educação e cultura. O agente de sustentabilidade toma cuidado com a ilusão das classes sociais e a confusão dos desejos materiais.
 
A inteligência e o bom senso, de regra, preferem os produtos com as características da simplicidade (qualidade, durabilidade, funcionalidade, baixo custo de manutenção). O agente de sustentabilidade sabe que ser simples não é ser simplório.
 
Portanto, se cada um fizer a sua parte, todos ganham e o mundo melhora!
 
F/Neme