O planeta Terra está
sempre se transformando e evoluindo. No início a explosão de energia, depois o
resfriamento da crosta e estruturação das rochas, as contribuições elementares
das estrelas, a acumulação da água, as reações químicas nutritivas da sopa
primordial, o surgimento da vida unicelular (base da evolução das espécies), as
trocas gasosas para formar a atmosfera, os ciclos geológicos esculpindo ecossistemas,
a receita universal dos padrões, e tudo equilibrado nos limites das forças da
natureza.
Na ganância pelo
poder, os homens sonham com dominação e consumo permissivo. Alheios aos riscos das
alterações climáticas e desconsiderando o sistema regulatório do planeta, já
ocorrem fenômenos inéditos, com perspectiva de futuro imprevisível e
catastrófico. É bom lembrar que as leis da natureza são impiedosas contra os
fracos e não adaptados, portanto, quem corre o risco de acabar não é o mundo,
mas a nossa espécie.
Sobre o tema meio ambiente, muito antes de ser pauta na mídia, Shoghi Effendi, o Guardião da Fé Bahá’i, numa carta de maio de 1932, escreve: “precisamos de uma mudança de coração, um reenquadramento de todas as nossas concepções e uma nova orientação das nossas atividades”, em outra carta de fevereiro de 1933, ensina: “não podemos separar o coração humano do meio ambiente... O homem é parte orgânica do mundo. A sua vida interior molda o meio ambiente e é também profundamente afetada por ele”, e ainda, num telegrama de maio de 1951, ao New Earth Luncheon de Londres, nos alerta sobre a necessidade de deixarmos uma “herança (às) gerações futuras”.
A espécie humana, no topo da hierarquia, tem por obrigação zelar de tudo e todos, incluindo a saúde dos ecossistemas e a resiliência do planeta, e neste dia Mundial do Meio Ambiente, é bom lembrar que este planeta azul, é a nossa única casa.
A integridade
ecológica da Terra foi construída nestes últimos bilhões de anos e a nossa espécie,
que habita o mundo há poucos milhares de anos, só interfere na paisagem para proveito
próprio. E mais intensamente no último século, estamos extraindo à exaustão os
recursos naturais, desrespeitando todas as formas de vida e ecossistemas, poluindo
o ar, a água, a terra, e inclusive o espaço com peças de satélites.
Mas ainda dá
tempo de se corrigirem as falhas. Por exemplo, recriando os espaços de convivência
imitando, ao máximo, os ambientes naturais. E principalmente, mudando os atuais
hábitos daninhos de consumo, por pequenos gestos diários em prol do meio
ambiente. Cada gesto solidário, responsável e positivo faz toda a diferença. Com
cada um fazendo a sua parte o mundo melhora.
É passada a hora
dos cidadãos entenderem o que é sustentabilidade. As ideias primárias de que
plantar árvores e reciclar são suficientes é um grande equívoco a ser sanado
com políticas públicas de educação ambiental, leis severas e fiscalização eficiente,
também por parte da população, que é detentora de duas ferramentas magistrais,
o voto e o poder de consumo.
Ecologia significa estudar e conhecer a casa. E ser
racional é usar os recursos respeitando a capacidade natural de regeneração, consumir
com cautela, viver com moderação, e prover às gerações futuras, todas as possibilidades
que os antepassados tiveram.
Sobre o tema meio ambiente, muito antes de ser pauta na mídia, Shoghi Effendi, o Guardião da Fé Bahá’i, numa carta de maio de 1932, escreve: “precisamos de uma mudança de coração, um reenquadramento de todas as nossas concepções e uma nova orientação das nossas atividades”, em outra carta de fevereiro de 1933, ensina: “não podemos separar o coração humano do meio ambiente... O homem é parte orgânica do mundo. A sua vida interior molda o meio ambiente e é também profundamente afetada por ele”, e ainda, num telegrama de maio de 1951, ao New Earth Luncheon de Londres, nos alerta sobre a necessidade de deixarmos uma “herança (às) gerações futuras”.
A espécie humana, no topo da hierarquia, tem por obrigação zelar de tudo e todos, incluindo a saúde dos ecossistemas e a resiliência do planeta, e neste dia Mundial do Meio Ambiente, é bom lembrar que este planeta azul, é a nossa única casa.
Fernando J.P. Neme
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